sábado, 30 de abril de 2011

Merica, Merica, Merica, cossa saràlo 'sta Merica?



Entre memórias antepassadas, vago em minha mente... Quantas histórias e esforços para um sonho de vida, escapando da realidade pertencida.
Trabalho duro, braçal e determinação. Uma chance de vida revestida por ideias e ideais. Vales e relevos não tão incomuns para suas vistas, porém diferentes.
Deixaram suas marcas originais na terras novas, aquelas das quais seriam lembradas por décadas.
Gerações de pessoas com descendência de um mesmo povo. Tendo uma cultura única, Fixando suas paisagens neste território.
Ruínas, patrimônios, antiguidades, histórias...
Cada pessoa terá uma visão determinando sua análise dessas obras.
Regados por uma trilha sonora de sentimentos e expectativas, criam seu tipo de produção, um moinho que dá ritmo e movimento para o povoamento da nova cidade. Plantam e colhem, esperando a esperança e a honra tomar conta de si.
Da história para o hoje, os valores e lembranças marcam a natureza, apenas em imagens vistas e sentidas. Acontecimentos que não voltarão mais, almas perdidas, escritas, gestos, ditados...
Povo que veio e permaneceu seguindo seus sonhos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Road of the destiny





Acho engraçado como o destino e as coincidências brincam com nossas vidas...
Já aconteceu de diversas vezes haverem coincidências, quem não as têm? Agora as duas coisas juntas é algo mais difícil. Um exemplo é quando fazem que tu conheças por diversas maneiras uma pessoa, podendo assim ter ficado ao lado dela sem saber, várias vezes. São coisas do engraçado destino e da dedicada coincidência.
Tenho certo receio do que o destino planeja, porém é sempre para algo que melhora nossas vidas ou as muda completamente. Já tive diversas coisas influenciadas pelo destino, posso dizer que ele é muito mais perspicaz que eu. Na verdade, ele concerta os diversos erros, não vendo só da minha parte, mas veja de uma forma geral. Erros do mundo em si.
O destino tem suas idéias que seguirão na prática o resultado final, as coincidências ajudam-no com o objetivo de uma maneira mais prática. Encare como quiser, para qualquer fato cotidiano ou não.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Conto: Solidão da noite - continuação

Medo...apenas isso que senti.
Cheguei mais perto da mulher mórbida, havia sangue em seus cabelos dourados e um grande corte em seu pescoço. Fiquei mais nervoso e sem saber o que fazer, comecei a gritar por socorro, porém ninguém ouvia, sabia disso. Ao mesmo tempo que estava ali, senti uma presença se aproximando, era aquele homem. Ele vinha devagar em minha direção, ficando mais próximo, assim pude ver seu olhar de morte.
Levantei-me rapidamente, amedrontado, o fitei. Comecei a correr e ele devagar atrás de mim, vagaroso como o vento. Gritava me ameaçando.
Comecei a pensar em porquê tive que ter a maldita curiosidade, agora entendi o ditado, a curiosidade mata. Talvez estivesse próximo ao celfeiro para me levar em algum lugar desconhecido ou apenas aos vermes, como diz Augusto dos Anjos. Estava correndo ainda, mas não havia mais o homem me perseguindo.
Parei para respirar e descansar, fiquei lembrando de filmes e livros de terror, em que o vilão "serial killer", nunca parava, não morria até matar suas vítimas pelo menos. Ri para mim mesmo. Sim...eu estava nos momentos de pensamentos, vagando na minha mente medrosa.
Ouvi um barulho atrás de uma casa de esquina. Era ele. Justamente agora, nos meus piores pensamentos. Continuei a correr, porém agora o vi com um machado. Surtei naquela visão macabra e lembrei de tudo que tinha visto de assassinos, estava perdido.
Corri sem rumo, numa linha reta e aquela sombra sempre seguindo. Estava tão louco pela vida e querendo me livrar da morte, que não liguei para obstáculos. Tropecei e caí. Era o fim, o homem da sombra me mataria.
Você não deveria ter se metido, ele falou. Levantou o machado e golpeou meu estômago, parecia que minhas tripas caíam, talvez caíssem. A dor era tão profunda e sufocante que preferia ter morrido de vez. Ele ficava me encarando e ao mesmo tempo contente em quase me apagar. Ele largou o machado no chão, estava todo vermelho, meu sangue...
Estava ficando cada vez mais fraco e visão turva, porém o vi se abaixar e olhar para mim e rir, apenas isso. Pude ver ele se afastar cada vez mais. Tudo foi tão rápido e de uma maneira estúpida.
Acho que é o meu último suspiro.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Conto: Solidão da noite

Eu estava naquele meio confuso, num estágio da minha mente. Acho que tenho dor de cabeça.
Era de noite, parecia que as luzes dos postes escolheram um dia para não acender, não via muita coisa claramente. Apesar de sombrio, estava lindo, gostava daquele clima e da paisagem como pano de fundo da escuridão, pois é a protagonista.
Estava lá sentado e sozinho na calçada imunda, ouvia apenas meus pensamentos. Observava tudo aquilo e me parecia tão pacífico, calmo...Não me preocupava.
Ouvi um estranho grito ao longe, a princípio não me liguei no som, porém aquilo se repetiu. Queria não tentar ser curioso, entretanto, ocorreu-me diversas ideias na cabeça. Sim, eu queria ser curioso, então fui em direção ao grito. Quando estava chegando mais perto, ocorreu o que parecia ser um último grito, "último suspiro". Droga, pensei.
Vi uma mulher no chão, apagada, desmaiada ou morta. Fui em sua direção, quando um homem no escuro, ao longe apareceu. Só aparecia sua silhueta.


Continua...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Now I think...What's the right and the wrong?



É triste algo vagar na sua mente, algo que talvez nunca aconteça ou apenas sirva para deixar ainda mais dúvidas.
O certo depende de mim, da minha escolha mais sábia, a minha razão. Eu penso, porém não chego a lugar algum, o erro me persegue. Poderia conciliar ambos?
Os dois caminham juntos, um completando o outro, um a razão e o seguinte a ilusão dos próprios sentimentos.
Como haver uma solução para determinado pensamento confuso?
Obtendo um equilíbrio do motivo, entretanto, sempre haverá o sentimento, este não se ignora ou se apaga. Ele permanece fazendo com que mantemos os pensamentos protegidos, como uma casca para manter a semente, ou seja, o erro.
Para conseguir solucionar o que desejamos, devemos abrir mão de muitas coisas às vezes, como o sentimento de outras pessoas. Isso pode soar um pouco egoísta, porém a pena pode se transformar em erro, a semente.
É aí que a razão entra, protegendo esse erro, para que talvez não aconteça.

sábado, 2 de abril de 2011

Ode ao músico




Ele, sentado, com timbre contido
Sussurro e agonia
De uma melodia
Suas cordas vocais sopram

Ecos crescem
Expelem-se de sua boca
Pensa, reflete e escreve com melancolia.
Torna-se distante de si mesmo

Poeta da melodia
Alma ritmada
Profunda

Um grave som
Vibratos ligeiros
Ecoam com som obscuro