terça-feira, 12 de julho de 2011

Como uma águia




A multidão a assusta
Caminha cada vez mais adentro do mar de falas
Como uma águia se esconde e vigia

Cria-se seu espaço particular e distante
Refúgio interno de ilusões
Fictícias mentes infectam as verdades puras

Distancia-se de tudo
Inspira a liberdade
E o horizonte criado

terça-feira, 5 de julho de 2011

A vida é um repertório extremamente aleatório.


Há os momentos felizes, românticos, tristes e românticos de novo...
Pensando assim, seria chato se nossas vidas fossem constantes, sem novos acontecimentos, sem picos.
O que nos dá a esperança sempre são as coincidências da simples vida que levamos, esperando sempre o inesperado, enquanto seguimos nosso destino. É como...
Sentar-se num banco e começar a desenhar, quando uma pessoa senta ao seu lado, observando-o.
Correr para até o pensamento do horizonte te levar, um rumo não aplicado fisicamente.
Olhar para o céu e enxergar apenas uma estrela que não brilha. Considerar-se ela.
 Iludir-se.
Construir uma barreira para o sentimento, escalá-la até o topo para depois se jogar no chão.
Chorar sem motivo aparente, apenas pela mágoa revestida em si mesmo.
Arrepender-se das ações que fizeram com que caísse na desesperança de seu ser.
Rir repentinamente de algum fato passado, que na época o fez lamentar de sua existência.
Imaginar imagens, momentos. Sabendo que talvez nunca aconteçam.
Encantar-se com as paisagens, senti-las, como se aquilo fosse o bastante para viver.
Esperar em uma fila que parece não ter fim, apenas para um detalhe burocrático. Ao mesmo tempo, sente-se sufocado, quando em determinado instante, desmaia.
Deitar-se para o futuro sono profundo de uma noite, porém antes de começar a dormir, escutam-se sons, uma harmonia provocada. Uma serenata.
O nascimento e morte.
A solidão lamentada pelos suspiros do vento. Apenas o medo de algum acontecimento.
A chuva não esperada e olhares perdidos. Voltam-se os olhos ao céu.
A frustração de um determinado momento, seguido da dor mental.
Perder-se na noite fria, esperando uma companhia.
Filosofar bêbado.
Direcionar o seu olhar a outro, esperando uma resposta.
Obter dúvida dos resultados que poderão afetar seus caminhos para o resto de sua vida.
Escrever uma frase, aguardando a criatividade cobrir seu ser.
Receber uma ligação.
Apaixonar-se para depois odiar.
Surpreender-se com as mudanças, positivas ou não.
Lembrar-se de tudo para depois esquecer.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rosas, chocolates, músicas...



Sentimentos que vão, passam e deixam suas marcas. Algumas destas são levadas para a vida inteira.
Rosas - flores, perfumes, cores - permeiam a visão, dão ao olhar o brilho de um momento fugaz, que pode se tornar o melhor momento de nossas vidas. Flor, ao belo e digno de cada poço de pensamento e sentimento; perfume, ao ar que estamos convivendo, sentimos a fragância do desejo; cor, aquela que ressalta nossa visão, logo de primeira, assim lembrando de cada característica.
Chocolates - gostos, tipos, embalagens - nos deixam contentes momeantaneamente, deixam com "água na boca" e com um paladar apurado. Gosto, aquilo que experimentamos, pode ser bom ou ruim, marcante, adocicado, rápido ou calmo; tipo, amargo - forte e com intensidade -, branco - adocicado e duradouro - , preto - constante prazer - . Embalagens, difíceis de tirar ou fáceis, isso dependerá da escolha.
Músicas - calmas, dançantes, agitadas - relembram momentos, memórias e pessoas ou apenas nos levam a querer aproveitar o presente. As calmas: tranquilidade, harmonia, sedução; as dançantes: físicas, extrovertidas, especulativas, sexys; as agitadas: rápidas, enlouquecedoras, selvagens.

Prazeres, metáforas, vida, ação e emoção.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sopros do vento




Mórbida criatura sentada aos sopros do vento
Canta a melodia da saudade
Seu timbre a une com o plano da qual está

Paisagem soturna
Carregada de símbolos
Histórias, mentes, idéias.
Tristes rostos,
Mostrando sua dor eterna

Luz que se esvai
Procurando o esconderijo no horizonte
Luz crepuscular
Surge para ajudar almas perdidas,
Escritas
Nas lápides

Harmoniosos sons da natureza
Soam os grilos e morcegos
Denunciando seus medos

Vida e morte
Sinos e torres
Caixas e vultos
O sono eterno e despedidas contínuas
Sopros do vento sobre a mórbida criatura

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dama de branco




Caminha na obscuridade de sua alma
Pensamentos vagam
Anseios e desejos almejam a luxúria
Bêbado iluminado pelas luzes da noite
A lua o espera
Com sua eterna paciência

Avista ao longe uma silhueta magra
Aflito e assustado,
Observa
Sua ansiedade cresce de acordo com pensamentos maléficos
Dama de branco em perfeita sintonia

Ele canta ao olhar em seus olhos
Profundamente alucinado com seu tom e palavras

A dama, com sua delicadeza pura.
Aproxima-se
Provoca-o com suas tramas femininas

O senhorio galanteador
Fora de si
Seu abraço de urso envolvido na mulher

Aquela da qual tem a perseverança
Ainda o esperava para o momento

Aquela que usa a cor branca
Com a calma da lua
Corta o pescoço do imaturo sonhador

Corpo caído
Dama de branco vagueia
Ela o esperava

terça-feira, 17 de maio de 2011

Segredos da noite



Aquela que esconde as silhuetas das coisas e seres, a misteriosa dama. Durante uma rotação, a maioria dos lugares da Terra, irão ter o dia e a noite, com exceção dos pólos, pois possuem algumas peculiaridades (equinócio de primavera e outono - quando o sol nasce e se põe, dependendo do hemisfério). A rotação da Terra em torno de seu eixo demora 24 horas. Em alguns lugares será noite e outros, dia. Isso depende da localização que vai estar uma determinada área da Terra em sentido para o Sol.
Enquanto o Sol ilumina um lado, teremos um outro escuro. É a noite que nos revela importantes mistérios, com ela podemos pensar o universo e ir adiante.
Há sempre um medo pertinente do escuro, porém ele é só um estado momentâneo, como o dia também o é.
A noite, o escuro, o preto do fênomeno natural pode ser uma alusão com o estado da mente. Quando queremos esquecer de algo, nos escondemos através de fatos que se densencadeiam em nossas vidas, como o uso de drogas.
O dia é claro, ou seja, tens certeza daquilo que fazes, não há dúvidas ou medos.
A alusão criada: dia e noite - medo e certeza, corresponde a muito do que as pessoas sentem, escolhas certas ou como escapar de erros, até mesmo vida e morte, pois na nossa cultura, preto é a cor de luto.
Noite... aquela de que todos fogem para seus esconderijos ilumidados, é quando acontecem os terrores. Assim mentes se perdem e a temem.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Corset - tight lacing

Uma das coisas que mais gosto de vestir é um corset, porém oportunidades para usá-lo são um pouco difíceis.
Uma de suas principais funções é afinar a cintura. As mulheres por décadas os usavam, era feminino e apertava o busto e o tronco para retocar os traços da mulher, o que as caracteriza.
A prática de afinação da cintura continua, se chama "tight lacing". Para que se possa ter um bom resultado se deve ter paciência, pois pode ser prejudicial a saúde.
Preste antenção:
- Corset feito sob medida.
- Modelos indicados para uso contínuo são Underbusts e Waist Cinchers, permitem um melhor movimento do corpo. O Overbust não é indicado, pois é alto, não proporcionando um bom movimento corporal.
- Para o treinamento mais efetivo de Tight Lacing, o corset deve ser realizado com uso ininterrupto e deve-se evitar ficar sem ele por mais de uma hora, embora nem sempre isso seja possível. Assim, o período de intervalo e de uso varia.
- Para a prática, você deve saber se não possui alguma doença respiratória, diabetes ou problemas de coluna. Se possuir, não é aconselhável.


Underbust                                                                              Waist Cinchers

                                                           
   








Overbust
                                                                           

- Fotos e pequenas informações tiradas do site da corset maker - Madame Sher

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Geografia por que e para que?



Esta ciência sistematizada estuda todos os sistemas e as ações dos objetos que se encontram no espaço geográfico. Estes objetos, que podemos denominar de seres humanos possuem relações entre si e com a natureza. Ao longo do tempo, os homens imprimem suas ações, técnicas e costumes no espaço. Irá criar paisagens culturais de acordo com a sociedade e cultura do qual está incluído. O espaço, então se torna produto do tempo – história e com o passar deste, as antiguidades serão o produto do espaço. Nas sociedades que se formam, surgem as desigualdades, estas começam a ser pensadas a partir da Geografia Crítica (idéias, pensamentos). Os pensadores começam a criticar as desigualdades por possuírem conhecimento do assunto e dos locais.
A geografia surgiu junto com o capitalismo praticamente, pois com a necessidade de produção e exportação de produtos era necessário conhecer o espaço, as sociedades. No caso da colonização, por exemplo, não era o bastante somente o conhecer, era necessário se estabelecer e criar uma economia no local – expansionismo econômico. A economia de mercado, então, era dependente da geografia como ela também o era.
A ciência foi colocada e estudada através de mapeamentos, depois que praticamente todo o globo era conhecido, surgindo assim a cartografia, os mapas. A demarcação de territórios. Tudo começou a ser feito pelos exércitos das nações.
Não apenas para o mercado a geografia era necessária, porém também para as guerras, disputas de territórios. Era de extrema importância conhecer os espaços, os inimigos. Como por exemplo, a teoria do “espaço vital” dita por Ratzel (pensador alemão), ela se consistia para o espaço do qual era ótimo para a produção e trabalho. Um exemplo era  Alsácia-Lorena tomada pela Alemanha. Era uma ótima região de produção de carvão. Mas claro que tomada de território sempre poderá ser ligada com a economia.
Enfim, uma ciência sintética que abrange todas as características de um espaço geográfico, para que ele seja conhecido e estudado de maneira geral e completa.


sábado, 30 de abril de 2011

Merica, Merica, Merica, cossa saràlo 'sta Merica?



Entre memórias antepassadas, vago em minha mente... Quantas histórias e esforços para um sonho de vida, escapando da realidade pertencida.
Trabalho duro, braçal e determinação. Uma chance de vida revestida por ideias e ideais. Vales e relevos não tão incomuns para suas vistas, porém diferentes.
Deixaram suas marcas originais na terras novas, aquelas das quais seriam lembradas por décadas.
Gerações de pessoas com descendência de um mesmo povo. Tendo uma cultura única, Fixando suas paisagens neste território.
Ruínas, patrimônios, antiguidades, histórias...
Cada pessoa terá uma visão determinando sua análise dessas obras.
Regados por uma trilha sonora de sentimentos e expectativas, criam seu tipo de produção, um moinho que dá ritmo e movimento para o povoamento da nova cidade. Plantam e colhem, esperando a esperança e a honra tomar conta de si.
Da história para o hoje, os valores e lembranças marcam a natureza, apenas em imagens vistas e sentidas. Acontecimentos que não voltarão mais, almas perdidas, escritas, gestos, ditados...
Povo que veio e permaneceu seguindo seus sonhos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Road of the destiny





Acho engraçado como o destino e as coincidências brincam com nossas vidas...
Já aconteceu de diversas vezes haverem coincidências, quem não as têm? Agora as duas coisas juntas é algo mais difícil. Um exemplo é quando fazem que tu conheças por diversas maneiras uma pessoa, podendo assim ter ficado ao lado dela sem saber, várias vezes. São coisas do engraçado destino e da dedicada coincidência.
Tenho certo receio do que o destino planeja, porém é sempre para algo que melhora nossas vidas ou as muda completamente. Já tive diversas coisas influenciadas pelo destino, posso dizer que ele é muito mais perspicaz que eu. Na verdade, ele concerta os diversos erros, não vendo só da minha parte, mas veja de uma forma geral. Erros do mundo em si.
O destino tem suas idéias que seguirão na prática o resultado final, as coincidências ajudam-no com o objetivo de uma maneira mais prática. Encare como quiser, para qualquer fato cotidiano ou não.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Conto: Solidão da noite - continuação

Medo...apenas isso que senti.
Cheguei mais perto da mulher mórbida, havia sangue em seus cabelos dourados e um grande corte em seu pescoço. Fiquei mais nervoso e sem saber o que fazer, comecei a gritar por socorro, porém ninguém ouvia, sabia disso. Ao mesmo tempo que estava ali, senti uma presença se aproximando, era aquele homem. Ele vinha devagar em minha direção, ficando mais próximo, assim pude ver seu olhar de morte.
Levantei-me rapidamente, amedrontado, o fitei. Comecei a correr e ele devagar atrás de mim, vagaroso como o vento. Gritava me ameaçando.
Comecei a pensar em porquê tive que ter a maldita curiosidade, agora entendi o ditado, a curiosidade mata. Talvez estivesse próximo ao celfeiro para me levar em algum lugar desconhecido ou apenas aos vermes, como diz Augusto dos Anjos. Estava correndo ainda, mas não havia mais o homem me perseguindo.
Parei para respirar e descansar, fiquei lembrando de filmes e livros de terror, em que o vilão "serial killer", nunca parava, não morria até matar suas vítimas pelo menos. Ri para mim mesmo. Sim...eu estava nos momentos de pensamentos, vagando na minha mente medrosa.
Ouvi um barulho atrás de uma casa de esquina. Era ele. Justamente agora, nos meus piores pensamentos. Continuei a correr, porém agora o vi com um machado. Surtei naquela visão macabra e lembrei de tudo que tinha visto de assassinos, estava perdido.
Corri sem rumo, numa linha reta e aquela sombra sempre seguindo. Estava tão louco pela vida e querendo me livrar da morte, que não liguei para obstáculos. Tropecei e caí. Era o fim, o homem da sombra me mataria.
Você não deveria ter se metido, ele falou. Levantou o machado e golpeou meu estômago, parecia que minhas tripas caíam, talvez caíssem. A dor era tão profunda e sufocante que preferia ter morrido de vez. Ele ficava me encarando e ao mesmo tempo contente em quase me apagar. Ele largou o machado no chão, estava todo vermelho, meu sangue...
Estava ficando cada vez mais fraco e visão turva, porém o vi se abaixar e olhar para mim e rir, apenas isso. Pude ver ele se afastar cada vez mais. Tudo foi tão rápido e de uma maneira estúpida.
Acho que é o meu último suspiro.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Conto: Solidão da noite

Eu estava naquele meio confuso, num estágio da minha mente. Acho que tenho dor de cabeça.
Era de noite, parecia que as luzes dos postes escolheram um dia para não acender, não via muita coisa claramente. Apesar de sombrio, estava lindo, gostava daquele clima e da paisagem como pano de fundo da escuridão, pois é a protagonista.
Estava lá sentado e sozinho na calçada imunda, ouvia apenas meus pensamentos. Observava tudo aquilo e me parecia tão pacífico, calmo...Não me preocupava.
Ouvi um estranho grito ao longe, a princípio não me liguei no som, porém aquilo se repetiu. Queria não tentar ser curioso, entretanto, ocorreu-me diversas ideias na cabeça. Sim, eu queria ser curioso, então fui em direção ao grito. Quando estava chegando mais perto, ocorreu o que parecia ser um último grito, "último suspiro". Droga, pensei.
Vi uma mulher no chão, apagada, desmaiada ou morta. Fui em sua direção, quando um homem no escuro, ao longe apareceu. Só aparecia sua silhueta.


Continua...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Now I think...What's the right and the wrong?



É triste algo vagar na sua mente, algo que talvez nunca aconteça ou apenas sirva para deixar ainda mais dúvidas.
O certo depende de mim, da minha escolha mais sábia, a minha razão. Eu penso, porém não chego a lugar algum, o erro me persegue. Poderia conciliar ambos?
Os dois caminham juntos, um completando o outro, um a razão e o seguinte a ilusão dos próprios sentimentos.
Como haver uma solução para determinado pensamento confuso?
Obtendo um equilíbrio do motivo, entretanto, sempre haverá o sentimento, este não se ignora ou se apaga. Ele permanece fazendo com que mantemos os pensamentos protegidos, como uma casca para manter a semente, ou seja, o erro.
Para conseguir solucionar o que desejamos, devemos abrir mão de muitas coisas às vezes, como o sentimento de outras pessoas. Isso pode soar um pouco egoísta, porém a pena pode se transformar em erro, a semente.
É aí que a razão entra, protegendo esse erro, para que talvez não aconteça.

sábado, 2 de abril de 2011

Ode ao músico




Ele, sentado, com timbre contido
Sussurro e agonia
De uma melodia
Suas cordas vocais sopram

Ecos crescem
Expelem-se de sua boca
Pensa, reflete e escreve com melancolia.
Torna-se distante de si mesmo

Poeta da melodia
Alma ritmada
Profunda

Um grave som
Vibratos ligeiros
Ecoam com som obscuro

segunda-feira, 28 de março de 2011

I was a dreamer girl, but not anymore.

Bom...voltando a postar.

Há algo mexendo com minha mente ultimamente, me deixa irritada e frustrada ao mesmo tempo. Não é algo que aconteça justamente comigo, porém com outros em minha volta. Se chama realidade ilusória.
É algo que te cega sem tu saberes, quando vês estás perdido, ou seja, quando "acordas". Tudo começa com algo que queiras muito, a partir daí, só pensas nisso.
Todos falam a você para enxergar a verdade, entretanto, a verdade és seu maior erro, pois para ti o certo é o que sentes. Isso pode ser a verdade, porém deves enxergar o entorno, o coletivo das coisas e não apenas se cegar para o mundo a fora, que te diz o que não queres ouvir.



"The girl was never there
It's always the same
I'm running towards nothing
Again and again and again"
A forest - The Cure

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Melodia dos meus pensamentos




Ultimamente a dor nos meus pensamentos faz com que aumente minha quietude. Não estou certa exatamente daquilo que permanece intacto e nem do que é certo. Há a solidão no meu caminho, uma solidão no meio de todos. Sensação de angústia. Ela me aflige a cada instante, tornando doenças reais em meu corpo.
Não queria magoar alguém com o meu atual estado de mente, porém talvez, ele afete esse alguém, seja lá ele qual for. Não tenho os meus sentimentos à flor da pele, pois eles estão trancados em mim com uma chave chamada individualismo.
Sou uma pequena iniciante na vida, amadora nas suas coisas, distante de atingir seus sonhos ou objetivos. Apenas estou perto de ouvir as melodias das quais amo ouvir. São puras, limpas e inocentes; como se fossem a natureza dando o seu sinal de vida.
Continuarei ouvindo os acordes da vida, quieta.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sonhos... Ilusões ou realidades distorcidas?



Quando uma pessoa está perdida em lembranças e acontecimentos, se encontra confusa e desconfiada naquele momento. “Isto não deve estar acontecendo, não pode. Tudo estava bem...” É assim que encontra os seus pensamentos e é assim que nos vemos em determinadas situações.
Devemos voltar à realidade de certos problemas e não fugir deles, entretanto, o que se torna fácil é escapar para um outro plano, torna-se assim, uma ilusão. Um fato se tornando algo intocável. Por mais que seja simples um caminho sem pedras, logo adiante irá ver raízes no caminho.
Qual caminho seguir diante de escolhas difíceis?
Você voltará para o início da jornada, o início da encruzilhada. Haverá mais duas estradas, além da ilusão. Todos têm medo de encarar a do meio, então partirá para a outra.
Acaba desejando e pensando algo bom para o problema ser solucionado, isso não o acalma de começo, porém o deixa no “ar”, como um tranqüilizante, escondendo a realidade verdadeira por trás da barreira chamada sonho. No início é tudo claro e iluminado, contudo depois, vem a escuridão da grande montanha.
Com medo, todos nós iremos voltar para o início, querendo perdão. Só resta apenas uma estrada, um caminho apertado e sombrio. Ele deseja que enfrente os seus medos, através de metáforas para que chegue no objetivo certo, esta última opção chama-se realidade distorcida.


domingo, 2 de janeiro de 2011

Revolução ou não?

Primeiro post do ano...
Irei tratar de algo que é de extrema importância para o país, poderá até ter ligação com o momento, mas isso tu só irás notar se fizeres a ligação.

Uns podem dizer que foi dia 31 de março de 1964, outros dia 1º de abril.
Era feito um comício em março, aproximadamente perto das datas citadas, pelo ex-presidente João Goulart (Jango 1961-1964). Ele prometia diversas reformas, dentre elas a agrária. Várias pessoas o criticaram como um socialista, o rotulavam como um, era algo terrível para eles.
Um dos principais acontecimentos após isso foi “a marcha da família com Deus pela liberdade”, uma passeata contra os pensamentos do governo. Essa marcha continha princípios fascistas. O que ajudaria nos planos daqueles que não suportam a palavra socialismo.
Foi no final ou no início de um mês que aconteceu algo que mudou o país ou apenas um golpe forçado.
O golpe militar, partindo para eleições indiretas para presidente, fim de servidor público e cassamento de mandatos políticos, era o AI-1, feito pela junta militar.
Dia 9 de março foi quando Castello Branco assumiu, dando início a ditadura de 64 à 85.
                                                   Marcha com Deus para a liberdade