terça-feira, 5 de julho de 2011

A vida é um repertório extremamente aleatório.


Há os momentos felizes, românticos, tristes e românticos de novo...
Pensando assim, seria chato se nossas vidas fossem constantes, sem novos acontecimentos, sem picos.
O que nos dá a esperança sempre são as coincidências da simples vida que levamos, esperando sempre o inesperado, enquanto seguimos nosso destino. É como...
Sentar-se num banco e começar a desenhar, quando uma pessoa senta ao seu lado, observando-o.
Correr para até o pensamento do horizonte te levar, um rumo não aplicado fisicamente.
Olhar para o céu e enxergar apenas uma estrela que não brilha. Considerar-se ela.
 Iludir-se.
Construir uma barreira para o sentimento, escalá-la até o topo para depois se jogar no chão.
Chorar sem motivo aparente, apenas pela mágoa revestida em si mesmo.
Arrepender-se das ações que fizeram com que caísse na desesperança de seu ser.
Rir repentinamente de algum fato passado, que na época o fez lamentar de sua existência.
Imaginar imagens, momentos. Sabendo que talvez nunca aconteçam.
Encantar-se com as paisagens, senti-las, como se aquilo fosse o bastante para viver.
Esperar em uma fila que parece não ter fim, apenas para um detalhe burocrático. Ao mesmo tempo, sente-se sufocado, quando em determinado instante, desmaia.
Deitar-se para o futuro sono profundo de uma noite, porém antes de começar a dormir, escutam-se sons, uma harmonia provocada. Uma serenata.
O nascimento e morte.
A solidão lamentada pelos suspiros do vento. Apenas o medo de algum acontecimento.
A chuva não esperada e olhares perdidos. Voltam-se os olhos ao céu.
A frustração de um determinado momento, seguido da dor mental.
Perder-se na noite fria, esperando uma companhia.
Filosofar bêbado.
Direcionar o seu olhar a outro, esperando uma resposta.
Obter dúvida dos resultados que poderão afetar seus caminhos para o resto de sua vida.
Escrever uma frase, aguardando a criatividade cobrir seu ser.
Receber uma ligação.
Apaixonar-se para depois odiar.
Surpreender-se com as mudanças, positivas ou não.
Lembrar-se de tudo para depois esquecer.


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